Não sei, parece que toda vez que algo me parece fazer bem, simplesmente desaparece. Procuro respostas, olho para todos os motivos e não acho um que me caiba como uma pluma. Não sei se desisto, não sei se continuo. É algo do real contra o irreal, o real que por sua vez, congelante com firmeza e o irreal que me faz acreditar em algo como um outono prazeroso todo em vermelho. Como diz o nome da banda “Do Outono às dores”, sinto-me desconcertado e incerto do meu futuro. Parece que meu semblante não consegue criar formas próprias, e se guia sem rumo. Não sei se eu sou cabeça dura em acreditar ou não acreditar. Não sei se sou eu o problema ou o mundo que não me entende. Não posso continuar sendo apenas mais um que se vê perdido. Depois de tudo que aconteceu, eu vi que não sei mais a resposta para “O que você sempre tenta achar?”. Eu saberia responder com firmeza os meus meios, meus métodos e a minha paixão e ideologia que contenho. Mas não saberia por em pratica. Não sou forte ou corajoso o suficiente para me mostrar capaz, perdi o que eu tinha de coragem, sinto medo da vida. Me de respostas, não me faça perder-me em ilusões, sonhos, ou o que quer que seja. Não sou uma pessoa valente o suficiente para enfrentar múltiplas escolhas, mas alguém que prefere a cortante e profunda resposta dolorida do que a incerteza de ficar em frente a uma parede com armas apontadas para meu peito. Eu digo que se for pra viver em uma duvida, não só desse pesar que corre sobre mim, mas a duvida do que eu estou fazendo aqui, até nesse momento escrevendo o que me vem a cabeça, eu prefiro deixar isso de lado, para eu poder (ou não) tentar achar coragem novamente. Fui sugado, talvez hipnotizado, mas não morto.
Listening to: Underoath - A Boy Brushed Red Living In Black And White
Um comentário:
liberdade de expressao!!! eh isso ae =p
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